Histórias em portugês

Devido ao material português "encontrado" recentemente, o flipperworld decidiu abrir este novo espaço para dedicar somente a estas máquinas, mas devido à pouca informação disponível sobre acontecimentos e factos sobre a nossa marca no "mundo" do pinball, pedia aos verdadeiros entendidos na matéria para darem uma ajuda nesta área.

Seria interessante dar a conhecer a todos um pouco sobre a história da Irmacor ou eventualmente outras marcas que possam ter havido.

De momento este tópico fica em aberto e quando tiver o conteúdo adequado edita-se e fecha-se para evitar o off-tópic.

Fica já reunido um pouco de informação que anda já espalhada pelo fórum:

Arnaldo escreveu:

A primeira grande empresa do ramo foi a MACORAL, com sede na Rua Alexandre Hercukano, no Porto. Pertencia aos irmãos Joaquim e Almerindo Correia.
Anos mais tarde, os sócios separaram-se e com a extinção da Macoral, forma criadas duas novas empresas. A IRMACOR, pertencendo a Almerindo Correia, em Vila Nova de Gaia e a MACOFIL, propriedade de Joaquim Correia, que continuou nas instalaçoes da extinta Macoral.
Os irmãos Correia, não sendo os verdadeiros pioneiros do ramo, foram sem duvida os seus grandes expansores. As suas empresas venderam muitos milhares de máquinas. A IRMACOR foi lider incontestado do mercado até finais dos anos 80.

Arnaldo escreveu:

Nessa época era usual importarem-se máquinas com o nome do "fabricante" português no tabuleiro e no vidro da cabeça. Era a unica diferença entre um modelo e o outro. Tal devia-se a: Criar a impressão que existia uma industria nacional, e por isso, conseguir que a nova legislação, que nesse tempo, chegou a proibir os flippers por os considerar "caça-niqueis", ou seja, máquinas de jogo, tipo slots; Outra razão era que, se as máquinas fabricadas em Espanha tivessem inscrito "fabricado por......; e made in Portugal", podiam entrar pela "porta do cavalo" e evitar-se de pagar.os i..........., bastante altos na época.

Isso foi bastante usado, na época, em que vários modelos estiveram em situações idênticas

EM_PinballArcade escreveu:

...no final dos anos 70 e inicio dos 80 era normal as máquinas espanholas serem produzidas como se fossem portuguesas e com nomes diferentes dos usados em Espanha. Já citei a PORTO CIDADE que era a BIG TOWN Espanhola, a FLASH BASEBALL que era a SPACE GAMBLER espanhola, a FEITIÇO que era a SCREECH da Inder, etc, etc. A D. Elvira era a Party da Playmatic. Como teve muito sucesso, anos mais tarde decidiram reeditar o nome, D. Elvira II mas o modelo foi construido pela SLEIC espanhola especificamente para Portugal. O Arnaldo, como profissional do ramo, poderá confirmar estes dados.